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Obesidade pode estar associada à ocorrência de crises de asma





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Levantamento apresentado durante o 50º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, realizado recentemente em Belém, no estado do Pará, indicam que a obesidade pode estar relacionada à asma. A asma é uma condição clínica caracterizada por dispneia, sibilância ou chiado, tosse e aperto torácico. Na obesidade, a sensação de falta de ar pode ser devido à presença de hiperinsuflação dinâmica, ao aumento na carga elástica dos músculos respiratórios e à restrição mecânica, que levam à grande necessidade de esforço muscular respiratório de contração e percepção de desconforto respiratório.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), o obeso pode apresentar dois tipos de asma: o primeiro é a de início na infância, preferencialmente alérgica e que se agrava pela obesidade. O segundo é a asma tardia e não alérgica, que afeta mais as mulheres. Ainda conforme a entidade, o mecanismo de ligação entre asma e obesidade não está completamente esclarecido, mas a restrição mecânica causada pela doença diminui os movimentos respiratórios, pelo acúmulo de gordura acumulada na região do tórax e do abdome.

A endocrinologista, especialista em metabologia, Glaucia Carneiro, explica que a obesidade pode mesmo causar asma, mas ainda faltam estudos que possam comprovar a relação de causa e efeito. “Os pacientes obesos possuem altos níveis de leptina e citocina inflamatórias, que estão envolvidas no processo fisiológico da asma. Além disso, fatores mecânicos da obesidade também influenciam no aparecimento da asma”, afirma.

A médica destaca, ainda, que, além da asma, o excesso de gordura no corpo pode causar outros problemas respiratórios, tais como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, pneumonias e apneia do sono. “A obesidade resulta em alterações importantes nas propriedades mecânicas do sistema respiratório que poderiam explicar a ocorrência de asma. Outros mecanismos relacionados à obesidade poderiam causar ou piorar a asma. Estes incluem comorbidades, como refluxo gastroesofágico, complicações relacionadas às desordens do sono e à inflamação sistêmica crônica da obesidade”, alerta.

Glaucia ressalta que o ideal é perder peso e controlar a asma, já que não há tratamento específico para o obeso asmático. “Pesquisas demonstram que os exercícios físicos podem melhorar a função pulmonar nos asmáticos e, portanto, auxiliar no tratamento e controle da doença. Como consequência, observamos a diminuição das crises. Em relação aos obesos, exercícios e dieta nutricional sob orientação profissional auxiliam na perda de peso, que é um fator muito importante para o controle dos sintomas de asma nos obesos”, esclarece a especialista.


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