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Alimentação e mudança no clima podem agravar a asma





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Campanha “Brasil sem Alergia” vai combater e prevenir doenças ligadas ao sistema imunológico A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) alerta para o risco da asma e seu consequente desencadeamento com a mudança de estação.

Quem também alerta para o risco é o imunologista Marcello Bossois, que coordena o projeto social “Brasil Sem Alergia”, cujo objetivo é atender a população de forma ampla e gratuita com medidas que ajudam a combater, controlar e prevenir os mais variados tipos de processos alérgicos e doenças ligadas ao sistema imunológico.

Além da mudança de clima, em geral o que pode desencadear crises asmáticas são os produtos de limpeza. E as principais vítimas neste caso costumam ser a dona de casa. Daí a importância da campanha feita pela SBPT denominada “Mais ar para a sua vida - Juntos no tratamento da asma”.

A asma se caracteriza por uma inflamação crônica das vias aéreas superiores, que pode vir ou não acompanhada de secreção. Em geral, tem início na infância, por volta dos dois anos de idade, mas pode acontecer em qualquer idade, e têm componentes ambientais e genéticos.

Sobre a doença em si, os médicos observam que é difícil se ter o domínio, no entanto, os desencadeadores uma vez identificados, podem facilmente ser controlados. Desde evitar as mudanças bruscas de temperatura, até controlar o que se ingere, são algumas das alternativas para quem não quer ser vítima das indesejáveis crises.

O pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Instituto do Coração de São Paulo (Incor) e membro do Comitê de Doenças Ambientais e Ocupacionais, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), afirma que o aumento do número de carros por família, na Capital em especial, verificado nos últimos anos, muitos com a finalidade de fugir do rodízio de veículos, pode ser um dos fatores para o aumento da incidência de doenças respiratórias este fato.

“Estes poluentes agridem nosso sistema respiratório e também o sistema cardiovascular. O convívio com a poluição também piora as crises dos pacientes que já sofrem com as doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como bronquite, asma e enfisema, além de desencadeá-las em pacientes saudáveis”, diz.

Segundo o pneumologista José Roberto Jardim, professor da Universidade Federal de São Paulo, o acompanhamento dos pacientes com asma deve ser persistente e regular, conforme as novas diretrizes da SBPT, que visa o manejo da asma e o seu controle. Daí a recomendação que nos casos classificados como moderados e graves, os médicos dêem especial atenção ao crescimento e à função pulmonar (pico de fluxo expiratório (PFE), espirometria) a cada consulta, que se faça a avaliação oftalmológica e densitometria óssea anualmente.

Além disso, reforça que nos pacientes graves é aconselhável a medição do PFE matinal antes do uso de broncodilatadores e o exame de espirometria também deve ser realizada, sempre que possível, para avaliação do controle da asma e orientação de mudanças no tratamento.

Sistema imunológico fortalecido

A nutricionista Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, explica que o uso de nutrição funcional é a melhor maneira de fornecer equilíbrio para o sistema imunológico. “Isto permite o equilíbrio da saúde em sinergia com a saúde ambiental”, afirma. A nutricionista que recentemente presidiu um evento sobre o tema alerta que o ambiente funciona como antecedente para gatilhos ambientais e endógenos que favorecem a expressão de genes que estimulam mediadores bioquímicos.

Com isto, soma-se a falta de um bom hábito alimentar ao meio ambiente e por conseguinte ocorre o desequilíbrio do funcionamento celular, que promove uma série de distúrbios como o aumento no índice de defeitos congênitos, problemas de reprodução como infertilidade, endometriose, câncer, asma e outras doenças respiratórias, alergias, doenças auto-imunes, doenças neurológicas e doenças metabólicas como obesidade e diabetes.

“Nosso compromisso com o planeta não é somente profissional, mas como cidadão de um mundo que precisa de atenção, que está em alerta pelo excesso de produção de lixo e gases poluentes, pela falta de água limpa, pelo uso indiscriminado de medicamentos e agrotóxicos em alimentos de origem animal e vegetal”, diz.

Segundo o pneumologista Marcos de Carvalho Borges, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o grande problema é que a criança asmática precisa de mais medicamento e isto afeta a vida dela como um todo. Ele cita um estudo avaliou 943 pacientes com asma, desde a infância até a fase adulta e concluiu que a asma pode interferir inclusive no crescimento das crianças.

O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine e apontou que crianças entre 5 e 11 anos de idade, que fizeram uso de corticosteróide inalatório, cresceram mais lentamente que as demais. Os resultados levam parte dos especialistas acreditar que mesmo medicamentos contendo corticosteróides inalatórios, utilizados no controle da asma, podem retardar o crescimento do paciente infantil.

“As crianças que fizeram uso de corticosteróide inalatório ficaram 1,2 cm mais baixas do que as que usaram outras medicações. Até o momento, acreditava-se que estas crianças recuperavam a altura na fase adulta, mas não foi o que aconteceu. As crianças estudadas não recuperaram a altura”, diz.

O médico explica que o prejuízo no crescimento decorrente da asma pode acontecer por inúmeros fatores, entre eles a idade que a doença começou, a gravidade, o início do tratamento, as medicações utilizadas, etnia, entre outros. “É muito difícil estimar o efeito isolado de cada variável. Por este motivo, é muito importante que o tratamento seja realizado adequadamente.

Com o acompanhamento do médico, a medicação poderá ser avaliada e, se necessário, ajustada para que haja o resultado esperado.” Após o estudo, o especialista alerta para a necessidade de especialistas que trabalham com estes pacientes infantis estejam atentos para as doses e dispositivos utilizados no tratamento da asma.

Alimentação e altura

Após analisar 500 mil crianças, em mais de 50 países, um estudo recém publicado pela especializada Thorax, aponta os alimentos do tipo fast-food como causadores de crises, por afetar o sistema imunológico. De acordo com os pesquisadores a comida é rica em ácidos transsaturados - um tipo de gordura vegetal -, responsável por afetar a imunidade, o que facilita o desencadeamento de crises em crianças, bem como a contrair efisemas.

Quem já vivenciou situações derivadas do quanto a alimentação pode influir na saúde da criança foi a pagem paulista Célia Abrantes, que afirma ter acompanhado o caso de uma criança, na creche em que trabalhava, que desenvolveu características até depressivas, por conta dos pais só a alimentarem a base de fast food.

“Ela vivia com crises de asma, e por mais que a gente orientasse para a mudança de alimentação, a mãe só se conscientizou quando ela foi muito mal para o hospital, e lá disseram que ela poderia ser alérgica a algo que comia. Daí em diante passaram a cuidar melhor da alimentação da criança e ela teve as crises bem reduzidas”, conta.




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Um comentário

Unknown disse...

FOI MUITO UTIL PRA MIM ESSA INFORMAÇAO GOSTEI DE VER E QUERIA MAIS IDEIAS AINDA SOBRE ESSA DOENÇA.