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O alívio da asma





Olá! Tudo bem? Esse blog faz parte da Chakalat.net e esse post fala sobre O alívio da asma.


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INTERVENÇÃO
A solução para tratar as crises das gêmeas
Natália e Isabela foi submetê-las a uma cirurgia

Conviver com as formas mais graves da asma tem um preço alto para a qualidade de vida. A comerciante Cleusa Nunes, 57 anos, de Porto Alegre, por exemplo, perdeu a conta das noites passadas no pronto-socorro e das internações para tratar crises constantes e intensas. Novos medicamentos, aparelhos e tratamentos, porém, estão mudando a vida de pacientes na mesma condição. Cleusa, por exemplo, foi submetida a um procedimento inovador, chamado de termoplastia brônquica, testado em um estudo pioneiro com 45 voluntários feito no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A nova terapia consiste na introdução de uma cânula muito fina, com um eletrodo na ponta, pela garganta do paciente até chegar ao interior dos pulmões. Lá dentro, o eletrodo emite ondas de calor. "Elas diminuem o espessamento da musculatura ao redor das vias respiratórias, causado pela força que o asmástico faz para tentar respirar e tossir", explica o médico Adalberto Rubin, que coordenou a pesquisa no País. O método já foi aprovado nos Estados Unidos e começa a ser usado em pacientes americanos.

No Brasil, a técnica aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para fazer parte do arsenal dos médicos. "Fizemos parte de uma pesquisa mundial que comprovou a eficácia do método, mas ainda não podemos oferecê-lo aqui por causa da burocracia", lamenta o especialista. Para Cleusa, a terapia foi revigorante. "Ainda uso a bombinha, mas vivo melhor, vou à academia e consigo até correr na esteira", diz ela. Procurada pela reportagem, a Anvisa não se pronunciou.

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Outra novidade é o aparelho de fabricação sueca Airsonett, que elimina inimigos como a poeira e os ácaros enquanto fica ligado em local próximo à pessoa. Na área das medicações, um dos avanços mais recentes foi a utilização, para as pessoas muito afetadas pela enfermidade, de uma substância chamada omalizumabe, disponível há um ano para os pacientes brasileiros. O remédio se destina a conter a produção excessiva de anticorpos que deflagram a crise. A dona de casa carioca Marcleide Cabral, 31 anos, que participa de um programa de assistência a asmáticos no Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, começou a receber injeções desse medicamento há três meses. "Nas últimas semanas, eu me livrei das crises e estou conseguindo levar uma vida normal", comemora.

Segundo o médico Eduardo Costa, do Hospital Pedro Ernesto, no Rio, o omalizumabe é um medicamento a ser dado apenas depois que foram esgotadas todas as possibilidades de terapia com os remédios existentes. "O principal problema é o custo de cerca de R$ 5 mil das aplicações. Mas compensa se levarmos em conta que a pessoa vai parar de gastar com internações rotineiras", afirma o especialista.

Na maioria dos casos, o acesso a essa medicação tem sido obtido na Justiça, por liminar. O uso de drogas chamadas anticolinérgicas, que agem sobre os nervos que desencadeiam a reação alérgica, também mostrou bons resultados em pesquisa realizada pelo Imperial College, da Inglaterra.

Em algumas situações, o alívio ao sofrimento imposto pela doença pode vir também na forma de uma cirurgia. A administradora Mara Souza, 41 anos, de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, decidiu submeter as filhas gêmeas Natália e Isabela, 4 anos, a uma operação de retirada da adenoide – um tecido de dentro da narina que pode infeccionar e bloquear a respiração. Foi a solução para as crises. "Depois desse procedimento elas estão muito bem e até ganharam peso", diz Mara.

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Na opinião da pneumologista Márcia Pizzichini, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, não há um tratamento padrão para a doença. É necessário avaliar a intensidade do problema e observar a reação do paciente às terapias até encontrar a combinação de técnicas mais adequada. A maioria se beneficia com a inalação do medicamento corticoide associado a um broncodilatador. "Hoje em dia praticamente não trazem efeitos colaterais", afirma Márcia. Há casos, porém, que não se resolvem com esses recursos. Por isso novas opções são tão bem recebidas.




Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.

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