Olá! Tudo bem? Esse blog faz parte da Chakalat.net e esse post fala sobre Prevenção da Asma. Aprenda!.
A asma é uma doença com elevada prevalência e com grande impacto na qualidade de vida dos doentes e seus familiares. A não ser em casos muito pontuais não existe cura para a asma, no entanto é possível controlar os sintomas e prevenir as crises, permitindo aos doentes uma vida normal.
Para isso é indispensável que doentes e prestadores de cuidados de saúde saibam que a asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, o que implica um tratamento preventivo a longo prazo na maioria das situações. As características da asma, particularmente a grande variabilidade do estado clínico no mesmo doente ao longo do tempo, favorecem o papel central do doente na gestão da sua doença, o que torna indispensável o desenvolvimento de uma parceria entre médico e doente, considerada actualmente o primeiro factor de sucesso no controlo da asma. Compete ao doente asmático tomar a medicação correctamente, não a suspender quando se sente bem, compreender as diferenças entre terapêuticas preventivas (anti-inflamatórios como os corticosteroides inalados) e de alívio (broncodilatadores), evitar os factores que lhe desencadeiam crises, monitorizar a situação clínica, reconhecer o início de uma agudização o mais precocemente possível e pocurar auxílio médico quando necessário.
Para os asmáticos desenvolverem estas competências é indispensável que os médicos os esclareçam sobre a doença, discutam com eles os objectivos do tratamento, os potenciais efeitos colaterais dos fármacos, lhes prescrevam esquemas terapêuticos adaptados ao seu estilo de vida, e desfaçam mitos como os perigos «das bombas e das cortisonas».
O doente deve receber um plano escrito e claro com a medicação de rotina e a que deve fazer logo que pressinta o início de uma crise para evitar que ela progrida. Estes planos devem ser revistos periodicamente com o médico de acordo com o grau de controlo, que deve ser avaliado de forma muito objectiva: alguns parâmetros da função respiratória e quantificação dos sintomas através de inquéritos validados.
Os asmáticos podem actualmente ter acesso gratuito a um programa de Auto-controlo, Seguimento e Monitorização da Asma (P’ASMA) na página web da Associação Portuguesa de Asmáticos (www.apa.org.pt).
Um outro aspecto muito importante na prevenção da asma é a identificação e redução da exposição a factores de risco, não só alergénios a que o doente está sensibilizado (ácaros, pêlos de animais, pólens, fungos etc.), como a outras substâncias poluentes do ar interior e exterior.
Em relação ao ar interior o fumo de tabaco é o factor mais importante a eliminar, embora existam outros elementos que podem causar agravamento provenientes de materiais de construção e mobiliário, produtos de limpeza, lareiras, cozinhas, etc.
A poluição do ar exterior tem sido apontada como um factor de agravamento. É particularmente nociva para as crianças e adultos com asma mal controlada e estes doentes devem evitar sair de casa quando existirem condições ambientais desfavoráveis.
As infecções respiratórias víricas são geralmente factores precipitantes de crises pelo que devem ser evitadas. Quando se manifestam é preciso estar atento à provável agudização da asma e necessidade de ajuste da medicação.
Finalmente prevenir a asma implica tratar eficazmente uma série de patologias que se lhe associam com frequência: rinite, sinusite, polipose nasal, refluxo gastro-esofágico.
Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.
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